Infidelidade: é genético?

Deu na última Superinteressante (Abril/07): Cientistas da Universidade do Novo México entrevistaram em sigilo 48 casais para descobrir o índice de fidelidade entre eles, compararam genes do sistema imunológico de cada mulher com o do respectivo parceiro e (pasmem!) encontraram uma espécie de "equação da traição".

Ficou claro que a probabilidade de uma mulher trair o parceiro aumenta diretamente com o número de genes iguais entre os dois. Ou seja, os opostos se atraem e os iguais se traem! Aparentemente, a mulher identifica a semelhança genética com o parceiro através do cheiro, percebendo o odor de homens com genes parecidos, ficando instintivamente tentadas a pular a cerca.

O ponto é que casais com sistemas imunológicos bem diferentes tem filhos mais saudáveis. A mulher então procuraria corrigir a situação que um sistema imunológico parecido com o seu em seu parceiro causaria (filhos menos saudáveis) fazendo sexo fora do casamento. Tudo, claro, em nome de uma prole melhor, já que o instinto não sabe sobre pílulas e camisinhas, diz a revista, apenas provocando a vontade de a mulher procurar um amante e pronto.

Já quando o teste foi feito com os homens, não deu em nada. Os macho não vem com esta habilidade, finaliza a revista.

É mole? Já pensou a explicação em casa? "Amor, eu não queria trair... foi puro instinto! Dá uma lida na Super que você vai entender..."