quarta-feira, agosto 13, 2008

Sou Homenzinho e gosto mesmo é de Mulherzinha!

Antes de mais nada, um alerta importante: este blog é escrito "à quatro mãos". Além de mim, outra pessoa, aliás A Outra, também o escreve. Digo isso porque um leitor mais desatento poderia entrar no blog, ler o título anterior e pensar "Será que Ele assumiu?!" Hehe... Não é o caso. Respeito todas as escolhas, mas sou um heterossexual convicto. Eu gosto de ser "homenzinho" e por mais revolucionário que eu seja ou queira acreditar ser, eu gosto mesmo é de "mulherzinha".

E aí está o ponto que realmente importa: de fato, uma mulher assumir que gosta de "ser mulherzinha", querendo dizer que sim, gosta de fazer as coisas que A Outra tão bem descreveu, não significa ser menos Mulher (assim mesmo, com "M" maiúsculo), muito pelo contrário. E no mesmo sentido, o homem simplesmente assumir o seu papel de... Homem, que zela, cuida, protege, alimenta, orienta, auxilia não o torna um ser ultrapasado ou anacrônico.

O mundo já é um lugar complicado. Nós o complicamos mais a cada dia. E pra piorar, começamos a inventar todo tipo de novidade, milhares de revoluções por minuto. Um dia, alguém entendeu que os homens deveriam ser mais femininos, talvez pintar suas unhas, e as mulheres deveriam ser mais masculinas, pagar a conta do restaurante e do motel (ao menos a metade) e trocar suas próprias lampadas. O que se ganhou com isso? Pouco, muito pouco. Talvez tenha-se mesmo perdido muito.

Sim, eu acredito que toda revolucionária, inclusive você, que está chocada com nossas declarações, achou linda a história da queima dos sutiãs poucas décadas atrás e viu praticamente todos os episódios de Sex and the City, quer mesmo é viver uma bela história de amor, ficar em casa cuidando do seu "homenzinho" (e o "inho", entenda, não é um pejorativo), abraçadinha nele e sendo paparicada e cuidada por ele. Quer a porta (do carro, da loja, de casa) aberta por ele, quer cuidado, atenção. Quer ser você mesma e quer chorar quando der vontade e não ser forte sempre. Quer ser, enfim, "mulherzinha". E, claro, quer que tudo isso venha embalado em muito companheirismo, muita reciprocidade, muita sinceridade, muito desejo e tesão, mútuos.

Impossível? Há quem jure que não.