Investir ou insistir?
Afinal, quando o investimento (no amor) começa a virar insistência? Como saber quando acaba um e começa o outro? Particularmente, não sou muito bom em perceber isso, mas sigo algumas pistas. A primeira delas tem a ver com os sinais que o ser amado emite. Algumas vezes, um "não" está mais para um "talvez". Neste caso, vale o investimento, uma vez que o outro quer mais é ser, com razão, conquistado. Claro que mesmo neste caso há um limite. Não dá pra ficar eternamente investindo em alguém só porque este alguém quer ter seu ego massageado constantemente. Neste momento o melhor é pular fora. A não ser, claro, que se tenha vocação pra massagista de egos ou prazer nesta simbiose. Se for o caso, bola pra frente.
Por outro lado, há o caso em que o "não" é "não" mesmo. Aí não tem jeito. Claro que não se pode culpar alguém por tentar, por insistir. Mas aí o resultado é incerto e pode mesmo saturar. A questão é quanto risco se quer correr, inclusive emocional.
Eu não me importo de investir. Não mesmo. Se quero e há a mínima possibilidade de conseguir, eu faço a minha parte. Mas não acho que a insistência seja algo muito bacana. Então não insisto muito, ao menos não por muito tempo. Dar "socos em ponta de faca" não é a minha. O difícil continua mesmo sendo saber quando termina um e começa o outro.
"Investir
É cultivar o amor
Se despir
É ativar
Resistir
É aturar o amor
Insistir
É saturar
Aderir
É estar com seu amor
Adorar
É superstar
Aplaudir
Até sentindo dor
É amar
Quem puder
Viver um grande amor
Verá
Consentir
É educar o amor
Seduzir
É cutucar
Amarei!
É conjugar o amor
Não amei!
É enxugar
Avançar
É conquistar o amor
Amansar
É como está
Como estou
Com muito amor pra dar
Eu dou!
Quem estiver
Atrás de um grande amor
Achou!"
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