terça-feira, setembro 05, 2006

Meu candidato à Presidência

O voto é secreto. Este é um direito que me é garantido. Por outro lado, também tenho o direito de declarar meu voto.

Estou sinceramente inclinado a votar no Cristovam Buarque, mesmo com aquele jeito que ele tem de quem tá pedindo desculpas. O cara parece bom.. E, por enquanto, tem o meu voto. Será que com isso ele passa de 1%? Talvez para 1,000000001%? :D

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Aqui eu havia postado a entrevista que ele deu ao Jornal Nacional. Retirei. Ela é longa demais e deve ser facilmente encontrada no Google. Eu a tenho salva. Se realmente desejar, mande mensagem que eu envio.
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Ok, ele não é o maior orador do país. Mas a gente está cheio de oradores. A gente quer alguém com o coração revolucionário, sem ser radical. Ao menos é o que eu quero.

1 Comments:

Anonymous Anônimo disse...

Não tem nada a ver com o tema, mas eu vou falar neste espaço mesmo... Na verdade, tenho por certo que não vais responder; aliás, bem capaz é de que nem ver verás, porque o povo aqui, como vc vive lamentando, não costuma pôr muito volume nessa residência, e então seria bem normal vc sequer procurar com alguma atenção por participações nesta sessão...
Em todo caso, supondo que por um acidente de relance sua vista se depare com algo diferente do trivial zero que vem se fazendo unânime nessa regoão, aí vai a nada sutil indagação:

Depois de ter tomado um fora nada empolgante há poucos dias, eu, naturalmente, fiquei mal pra dedel... Tenho que confessar que sempre fui meio "devagar", e um tanto sem jeito com as mulheres... Mas sempre tive a pretensa ilusão de que poderia conquistar a garota que me interessasse. Tenho o péssimo hábito de me impressionar por poucas pessoas, mas recentemente uma me chamou a atenção... E eu fracassei, como já disse - e como era de se esperar de um ser tão inexperiente...
Eu comecei a me perguntar o que poderia fazer pra mudar esse meu jeito inseguro de ser, e no fim a luz que me veio foi a mais óbvia, lógica e conhecida, a única resposta existente: conhcer melhor as mulheres, desmistificá-las de uma vez por todas, me familiarizar, como faz todo ser normal que se preze, com as sutilezas carnais desse ser...

Tenho 22 anos e me envergonho mas tenho de ser sincero em dizer que minha única experiência sexual até esse instante de nova resulução se resumia a uma única e frustada tentativa há 3 anos. Era uma prostituta de beleza escassa e vagina larga que não me seduziu nem um pouco. Nos raros momentos de ereção que consegui, não senti quase nada, e só cheguei à conclusão da investida por força de muita masturbação...
Eu, que até então sempre sonhara com o tão glorioso dia, que sequer pensava na possibilidade de falta de apetite justamente de minha parte, me senti um fracasso. Por longos dias tentei vencer a desilusão me inventando e reinventando desculpas... Mas custou a passar aquela sensação de ser desprezível.
Jurei que jamais solicitaria novamente os serviços de uma prostituta e passei a duvidar de mim mais do que já duvidava...
Na época, eu era muito mais tímido do que agora e, com o tempo, fui me convencendo de que eu não era tão fracassado assim, que na fora certa eu teria bom desempenho... Mas nunca arrisquei convidar garota alguma. Nunca namorei ninguém e a única que quase cheguei a namorar me abandonou há poucos dias, me motivando a chegar finalmente à tal conclusão: desajeitado porque inexperiente; inexperiente porque desajeitado...
E a resolução foi simples: curemos primeiro o que pode ser curado 1º. Então, ao prostíbulo!
Fui ontem. E de novo o medo de brochar. Tinha tomado 3 latinhas de skol e já estava meio grog, já me arrependendo, porque aquelas 3 latinhas não me tiraram inibição alguma e de quebra me tinham deixado de prejuízo certa anestesia geral.
Fui. E, nos finalmentes, ainda que totalmente desajeitado e sem iniciativa própria, ali, apenas recebendo as solicitações da profissional que me atendia - um ser não belo, mas ao menos com menos feiura que a de outrora -, ao menos brochar eu não brochei. Não, em termos, que a ereção também não estava 100%. Uns 80%...
O meu embaraço eu já esperava. A minha pouca apreciação da mulher que me atenderia eu já esperava. Sua frouxidão vaginal (meu pênis não é nenhum mega-membro - é 15 cm de comprimento e + ou - por aí também de circunferência) eu já esperava. Temia contudo o que novamente ocorreu: não consegui chegar ao fim. Até a puta disse que chegou ao orgasmo (isso é o que ela diz), e depois de já estar lá pelos 30, 40 minutos de atuação eu finalmente desisti e, novamente recorri aos 5 contra 1...

O saldo final é que, embora bem menos abatido que da vez prévia, eu saí de lá bem pior do que entrei, com a nítida impressão de que o tiro saiu pela culatra, de que a promessa de cura fez foi piorar a moléstia... E, pior: me sumiu qualquer perspectiva de tratamento outro: nova investida ao puteiro certamente resultará em placar idêntico; procurar “mercadoria” pelas festas por aí, como é de consenso geral fazer me daria pior saldo ainda – eu sequer tenho noção de como convidar uma moça prum motel à diversão, ainda mais tendo plena noção da minha falta de jeito –; e arranjar uma namorada e esperar as coisas virem naturalmente (o que, no final das contas, é mesmo meu real intento, o que me motiva a procurar saída alternativa) é meu 1º impasse: eu não consigo motivação pra namorar quem não me atrai, e só me atraem as atraentes, as lindas e inteligentes criaturas, que não parecem ter a mínima noção do que querem e geralmente só se inclinam em favor de caras mais experientes e seguros de si...

Como vês, meu dilema parece um beco sem saída, e eu tenho noção de que em verdade sou eu quem tem de resolvê-lo, e só o tempo me poderá prestar alguma assistência... Mas ainda assim a minha angústia me força a procurar solução rápida, ou ao menos a confirmação de que o caso tem solução e me veio a idéia de procurar conselhos com alguém experiente como tu, embora creia que a vaidade e mesmo a inutilidade do assunto não lhe acrescerão muito estímulo à empreitada. De qualquer forma, agradeço o espaço e saiba que sou fã de sua pessoa.

Muito obrigado.

domingo, 17 setembro, 2006  

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