terça-feira, agosto 23, 2005

Monogamia e romantismo: nada a ver

Acho que estamos "estressando" este tema, mas ele é importante e, além disso, Ela deu uma deixa interessante: "será que monogamia tem a ver com romantismo"? Eu respondo: não.

Pra começar, uma explicação sobre o título: não quero dizer que monogamia não combine com romantismo, nada disso. Apenas que monogamia não é pré-requisito para o romantismo. Não mesmo.

Como em tudo na vida, temos todas as combinações possíveis: desde monogâmicos totalmente insensíveis e nada românticos até polígamos (ou monogâmicos descrentes) absolutamente românticos. Este é o meu caso. Sim, eu sou um romântico declarado.

Mando flores, faço poesias, deixo bilhetes escondidos, me faço presente (mesmo que apenas por mensagens de SMS), enfim... O que importa é que sempre foi totalmente sincero.

Assim, para todos os fins, meu coração sempre teve uma única dona, mesmo quando dividido. E, pra ser absolutamente sincero, isso foi a mais pura verdade. Ao menos, eu sempre vivi como se fosse. E acho que as fiz felizes. Ou, ao menos, não poupei esforços para fazer.

E aí fica uma nova questão: o que é melhor, um cara "fiel" (monogâmico) que é chato de tão comum e que não tem nada de romântico, ou um corsário polígamo, que é surpreendentemente romântico? Não, não vale o melhor dos dois mundos. Isso não existe. Ou existe?